A falta de mão de obra no setor de foodservice vai muito além da rotatividade. Especialmente no final de ano e verão, quando muitos estabelecimentos geram mais de um terço de sua receita anual.
Para começar, a alta rotatividade no setor, que chega a 74% segundo dados da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), gera custos à empresa com treinamentos constantes.
João Adas, CEO da Cia. Tradicional do Comércio, grupo responsável pelas marcas Original, Pirajá e Bráz hoje com 53 unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro, empregando cerca de 1.500 pessoas comenta que essa rotatividade impacta, também e de forma direta, na qualidade do serviço. Se é preciso reiniciar o treinamento frequentemente, a qualidade dos erviço sofre uma queda até que a pessoa consiga exercer sua função de forma eficiente. Muitas vezes, esse funcionário será trocado antes de chegar a este ponto. Com isso, a experiência do cliente tem mais chances de ser ruim. Consequentemente, este cliente tende a não retornar levando à diminuição da recorrência e consequente queda nas vendas nos estabelecimentos.
Quando a dificuldade de conseguir atrair e manter funcionários chega ao ponto de levar o restaurante a fechar as portas temporariamente , especialmente na chamada alta temporada, os efeitos não são apenas financeiros, mas também na experiência dos clientes e na imagem do restaurante.
Mas o que leva a esta crise de mão de obra? Alguns fatores vêm intensificando este problema, entre eles:
A concorrência com empregos informais e plataformas de economia gig, que oferecem pagamento imediato. A situação de pleno emprego no setor A crescente demanda dos trabalhadores por maior flexibilidade financeira para lidar com suas despesas. Desafios na implementação de estratégias que realmente atendem as características e preferencias da nova geração, onde o imediatismo, a flexibilidade e a abundância de opções têm um protagonismo que não tinham para as gerações anteriores Isso deve levar à reflexão sobre como o setor pode se adaptar a essas mudanças para garantir operações estáveis, especialmente em períodos críticos.
O incentivo financeiro de melhores salários e até bonificações por bom desempenho já vem sendo adotados por diversas operações, mas ainda não parece ser a solução. Gustavo Gill, um dos sócios do grupo Trëma, dono de cinco restaurantes no Rio de Janeiro (Mäska, Rudä, Izär, Ït e Brasserie Mimolette) contou ao SindRio (Sindicato de bares e Restaurantes do Rio de Janeiro) que implementou um bônus mensal, de R$ 200, para todos os funcionários que chegarem no horário todos os dias, e não registrarem nenhuma falta no mês. Instaurado há três meses, apenas 13 dos 230 funcionários cumpriram os pré-requisitos para receber o bônus.
Sabe-se que muitos funcionários deixam seus empregos para as plataformas de economia gig, segmento do mercado de trabalho caracterizado pela prevalência de contratos de curto prazo ou trabalhos freelances, que pagam por diária ou em prazos mais curtos. É o caso de aplicativos como iFood e Uber, por exemplo. Isso nos faz pensar se uma possível solução para essa dificuldade na atração e manutenção de equipes no setor não seria a possibilidade de oferecer pagamentos sob demanda.
Para se ter uma ideia, pesquisa realizada pela Quansa sobre o impacto do pagamento sob demanda com usuários do aplicativo da startup mostrou que a tensão financeira aumenta em sete vezes a probabilidade de faltas no trabalho e duplica a chance de um colaborador procurar um novo emprego.
Por outro lado, com acesso dos colaboradores ao seu salário antes do dia de pagamento tradicional, fica mais fácil para o colaborador se organizar financeiramente, o que pode levar a diminuição das faltas, maior engajamento com a empresa e diminuição da rotatividade. Também pode ser o diferencial necessário à atração de pessoas para o setor. Ainda de acordo com a pesquisa da Quansa, a flexibilidade de acesso ao salário é, para 100% dos usuários entrevistados, um fator decisivo para permanecer no seu emprego atual. Isso se traduz em maior retenção e engajamento - fatores cruciais para o sucesso empresarial.
Empresas como a McDonald’s Grupo Fit, La Guapa, Oakberry, Olívio, Pindura, Le Jazz, Caulí e várias casas do Grupo Alife e Nino já oferecem aos seus funcionários a possibilidade de acesso ao salário do dia trabalhado de forma imediata, prática e online através do aplicativo da Quansa. Com isso, essas empresas têm notado uma melhora na relação com os funcionários, aumento da percepção positiva sobre as empresas e diminuição das faltas e da rotatividade.
“Um dos principais valores do Grupo Fit é gerar emprego, mas não oferecíamos nenhum benefício, oferecemos bons salários, vale transporte, refeição na empresa e gorjeta que é paga em folha. Vimos na Quansa a possibilidade de fornecer um benefício diferente do que já é habitual no mercado tornando a empresa mais atrativa perante a concorrência. “, relatou Thiago Silveira, do Grupo Fit. Além disso, Silveira conta que em poucos meses de implementação da Quansa já foi possível notar uma redução de quase 30% no turnover.
A Quansa pode ajudar o seu bar ou restaurante a ser mais atrativo para funcionários.
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